sábado, 9 de julho de 2011

Você me provoca achando que não há perigo. Me atenta duvidando do meu veneno, de sua intensidade, e até mesmo de sua existência. Você coloca asas em minhas costas sem antes questionar se é para o céu que desejo ir. Estende-me a mão, morde-me os lábios e convida-me a ir ao seu inferno. Com apenas um olhar, desafia-me a enfrentar as leis da física, da qual dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Pare de duvidar que por trás de meus olhos tenha algo perverso a ser desperto. Me faça sua e me deixe provar que o pior veneno é, sem duvida, aquele que mais te agrada.
(Thaís Domingues)

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