quinta-feira, 28 de julho de 2011

Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre! Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos! E apesar de saber de tudo isso. Porque algumas dores duram tanto? Porque alguns sentimentos (diga-se de passagem os mais ridículos) demoram tanto a passar? Porque olhar pra ele reaviva esperanças perdidas e suscitas lágrimas quentes até então contidas? Porque o cérebro ainda não inculcou no coração que esquecer faz bem a saúde? Porque tudo não pode ser como um bonito filme francês?
(Chico Buarque)

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